40 anos sobre a morte de Che Guevara 2007-10-09 |
Ernesto Guevara, médico argentino, norteou a sua vida por uma profunda generosidade, por um sentido revolucionário de justiça social, por um grande sentimento de solidariedade internacionalista. Deixa o seu país e acaba por se ligar à Revolução Cubana, sendo um dos comandantes da guerrilha da Sierra Maestra e uma das principais figuras da Revolução e do Estado Cubano a seguir ao triunfo da Revolução. Guevara sempre manifestou fortes traços de revolta contra a exploração capitalista, e nomeadamente pela mão das numerosas ditaduras que então grassavam na América Latina. Todas as decisões da sua vida foram norteadas por um forte sentimento anti-imperialista. É a profunda solidariedade internacionalista que o leva a querer partilhar a sua experiência revolucionária com outros povos, na perspectiva de poder contribuir para desenvolver e acelerar os processos revolucionários em cada país, como no caso da Bolívia onde viria a ser assassinado a mando da CIA em Outubro de 1967. Da figura de Guevara muito se tem dito e escrito. Desenvolvem-se as mais diversas campanhas de promoção da figura como um ícone, como uma moda da juventude (que rapidamente passa chegados à idade adulta), até como marca comercial, produto de consumo. É evidente que este aproveitamento pela classe dominante surge como resposta ao apoio amplo que Guevara acolhe junto da juventude, apoio que representa e se traduz, no reconhecimento dos ideais desta figura histórica: a luta pelas causas sociais e humanas, contra as injustiças e desigualdades – consequências do capitalismo, e pela transformação social. A provar a validade e pertinência da luta e dos ideais de Guevara, aí está Cuba Socialista cumprindo-se a cada dia, resistindo e lutando, aí estão as lutas e a resistência que se desenvolvem em todo o mundo, aí está a luta dos estudantes e dos trabalhadores portugueses, aí está o 18 de Outubro, mais um dia de luta! extraido do site da : Juventude Comunista Portuguesa
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