Terça-feira, 1 de Maio de 2007
1º de Maio de 2007

A união faz a força
A praga do desemprego que vem da década de oitenta ainda se acentua hoje mais com a necessidade do estado racionalizar os seus serviços.
Em vez de se preocupar com a distribuição do trabalho por mais braços ainda se aumenta o tempo de trabalho para os empregados.
O busílis da questão é que a concorrência internacional exige maior produtividade para se produzir a preços concorrentes de mercado. O patronato tornou-se muito agressivo e em grande parte extremamente desumano, só orientado pelos interesses de accionistas anónimos cujos objectivos são apenas o lucro, à custa dos trabalhadores e do humanismo. A globalização actua como um turbilhão que engole indivíduos e instituições.
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As palavras acima estão num artigo de "A Voz do Proletário" de Maio do ano passado, mas são bem actuais. Cada vez mais se exige AUMENTO de produção aos trabalhadores e se vêem reduzidos os seus direitos e salários.
Nunca o poder capitalista teve tanta força desde Abril de 1974. E com base numa UE forte e competitiva vêem-se os direitos laborais irem-se desaparecendo e ultimamente muito se fala em "flexisegurança", um palavrão que a única finalidade que tem é dar aos patrões mais condições para explorar os empregados.
A Bandeira Vermelha
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